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Freqüentemente, você lida com e se especializa em doenças oclusivas da artéria carótida. O que acontece nessa situação é um acúmulo de placa aterosclerótica na bifurcação da artéria carótida ou outros segmentos e, eventualmente, em algum ponto, restringe o fluxo sanguíneo normal para a artéria carótida e para o cérebro, e também há um risco de que alguns fragmentos da placa aterosclerótica se rompam, viajem para os vasos cerebrais e causem um derrame ao se alojar em uma das pequenas artérias do cérebro. Como você aborda a doença oclusiva da artéria carótida? Dr. Peng Roc Chen, MD. Quais são as nuances de sua prática para esses pacientes? A doença carotídea é provavelmente a doença cerebrovascular mais bem estudada em todo o campo da neurocirurgia. E sabemos que a cirurgia aberta, a chamada endarterectomia de carótida, significa que quando você tem uma placa na artéria carótida além de certo percentual, normalmente diz-se que além de 70% de oclusão, assintomática ou sintomática. Muitos pacientes tiveram acidente vascular cerebral recente ou ataque isquêmico transitório recente, TIA. Pacientes com até 60% de estenose carotídea se beneficiarão com o tratamento cirúrgico. A placa na artéria carótida se rompe e cria alguns fragmentos. Eles se rompem, causando acidente vascular cerebral isquêmico distal, bloqueando a artéria. A cirurgia é bem conhecida por reduzir o risco em dois anos, cerca de 26% de redução do risco de AVC em comparação com o tratamento médico. Dr. Peng Roc Chen, MD. Obviamente, o estudo foi feito na década de 90. Porém, hoje em dia a técnica endovascular – angioplastia com balão e implante de stent – também fornece um ótimo resultado e resultados em longo prazo, de fato, muitos ensaios clínicos mostraram uma coisa consistente: os resultados de longo prazo, cirurgia aberta e tratamento endovascular são bastante semelhantes. A taxa de recorrência é semelhante, cerca de 5% de risco a longo prazo. Ainda resta um pouco mais de debate sobre Como escolher os pacientes para tratamento endovascular versus cirurgia aberta? Como mencionei antes, tentamos avaliar os pacientes individualmente. Ao mesmo tempo, eu acho que a diretriz geral é – neste ponto, pacientes de alto risco cirúrgico – e isso tem sido estudado muito bem agora – pacientes com alto risco cirúrgico se beneficiam do tratamento endovascular, particularmente se eles tiveram endarterectomia carotídea e estenose recorrente do mesmo lado, onde a cirurgia era feita anteriormente. Se os pacientes tiveram uma radiação no pescoço por qualquer motivo – teve câncer no pescoço, teve uma radiação e, mais tarde, desenvolveu estenose carotídea. Dr. Peng Roc Chen, MD. O implante de stent carotídeo endovascular é benéfico para esses pacientes, enquanto a cirurgia é muito mais problemática para eles. Se os pacientes após a cirurgia tiverem alguma paralisia nervosa e disfunção das cordas vocais, ou tiverem uma função cardíaca deficiente, o implante de stent endovascular também é melhor. Devemos ter certeza de que esses pacientes são capazes de sobreviver por um longo tempo, mas ao mesmo tempo eles têm uma função relativamente ruim e não poderiam necessariamente tolerar a anestesia muito bem. Pacientes extremamente obesos também se beneficiam da abordagem endovascular. Além dessas indicações, os métodos endovasculares funcionam bem para lesões em tandem, o que significa uma estenose na artéria do pescoço e também um estreitamento na parte cerebral de um vaso. Nesse cenário, a cirurgia aberta pode corrigir apenas um estreitamento ao mesmo tempo. Dr. Peng Roc Chen, MD. Mas se você fizer um procedimento endovascular – implante de stent e angioplastia com balão – geralmente poderá consertar os dois. Portanto, estas são orientações gerais e perspectivas sobre como abordar o tratamento da doença da artéria carótida. Mas acho que cada paciente individualmente deve ser analisado, avaliado pelo cirurgião e pela equipe multiprofissional para se ter a melhor opção de tratamento para o paciente.
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